sexta-feira, 20 de maio de 2011

Peru fusión


A integração, reconstrução e reocupação do espaço físico, fazem de Lima especial, quando no meio de um dos distritos mais movimentados e contemporâneos da capital encontramos um sítio arqueológico, totalmente imerso no cotidiano da vida urbana, rodeado de prédios, um museu a ceu aberto. A Peru fusión é a justa mistura e conexão entre as ruinas seculares e a cidade atual. Como acontece essa mescla e combinação. E como os cidadãos devem respeitar, apoiar e incentivar isto. A convivência harmônica das culturas antigas e recentes, que fazem daqui um lugar surpreendente. Huaca Pucllana, construção pre-ínca com forma piramidal, situada em Miraflores.

domingo, 15 de maio de 2011

Los textiles andinos





Visita ao Museo de Antropologia de Lima! Na sequência de imagens está primeiramente o Quipu, instrumento andino feito de cordões coloridos e nós, utilizado para comunicação, contagem e forma de escritura. Uncu, tipo de poncho, adornado com motivos florais. E tecidos dos povos Wari e Paracas, apresentados em estampas geométricas chamadas de Tocapus. Esta textileria pré-incaica é igualmente rica e detalhada, na materia prima algodões, lana de alpaca, lhama e ovelha. Os tintados são naturales claro e a aprodução feita em talares. Uso para roupas e prendas, para fins decorativos, mantos de rituais e cerimônias funerárias. Além de formas geométricas também nas estampas iconos zoomorfos, vegetais e animais. A mescla e combinação única de cores é um aspecto sempre presente e marcante.

domingo, 8 de maio de 2011

Cusco e Pisac

  

 

Nas quadro primeiras fotos, para que você querido amigo leitor, compreenda melhor a essência e energia cusqueña... o muro incaico com a famosa pedra dos 12 ângulos, a movimentadíssima Plaza de Armas por la tarde, imagem da catedral principal a noite e uma outra igreja colonial dentre as tantas que estão espalhadas pelas juelas da cidade. As seguintas fotos são do pequeno povoado de Pisac, que está a uma hora de Cusco. Tem um sítio arqueológico pré-hispánico e uma feira de artesanias locais muito ingrementada que ocupa toda praça principal do cidadezinha. Aconchegante e charmosa, ai comemos uma empanada muy rica, compramos souveniers e nos deileitamos com o visual do lugar.

 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

As cores de Chinchero





Durante nossa estadia em Cusco, viajamos uma hora a um povoado chamado Chinchero. Esse povoado, que faz parte do vale Sagrado, é o líder em tingimento natural. Lá é possível ter demonstrações de todo o processo, desde da lavagem da lã de ovelha e alpaca, até o material usado para conseguir cada uma das cores que eles produzem. Esse processo antigo é passado através de gerações e é a materia prima para o artesanato produzidos por eles. O incrivel nessa viagem poder ver como essas pessoas aprederam a conviver tão bem com a natureza, sem prejudica-la e tirando o melhor que ela pode oferecer a eles. Eles utilizam materias primas muito simples como capim, folhagem e grãos de milho e obtén lindas cores vibrantes. E o domínio das técnicas é tão grande, que eles sabem como modificar a cor roxa, que vem de um bichinho que vive nos cactus, incorporando gotas de limão, que se transforma em laranja. A cor laranja também é utilizada nos batons das mulheres e todas as outras cores são utilizadas pelos estudantes como material escolar. Outro ponte interessante são as roupas utilizada por eles, as meninas por exemplo se vestem exatamente iguais, com os longos cabelos lotado de trancinhas e a sandália sempre a mesma que passa da irmã mais velha para a mais nova. Esse povoado é pequeno no tamanho mais tem sabedoria de sobra para nos ensinar várias coisas, para mim a maior delas é conviver em harmonia com a natureza usando de forma positiva o que ela tem para nos dar!

A vida é feita de escolhas

Viver o contraste faz bem! Quando você viaja e vê comunidades completamente diferentes da sua, aprende mais sobre seus próprios valores e constroi as suas teorias de vida. A vida empírica te permite pensar, fazer e em seguida tiras as suas conclusões. Você pesquisa no google, lê depoimentos em blogs, conversa com várias pessoas, que te dão as mais diferentes informações e os pontos de vista e argumentos mais contraditórios. Apartir dai você escolhe o caminho, sabe que vai ser um risco, sabe que pode dar certo ou não, que podem ocorrer situações indesejadas, que os planos podem dar errado. Mas mesmo assim você vai. Vive, passa apertos, descobre que o que te falaram está completamente equivocado e o que você achava ou espera que fosse, não tem nada a ver. Aí sim, no fim, no volta para casa, você finalmente pode dizer a sua verdade.Formular a sua crença, a sua conclusão e percepção.O não da não tentativa agente tem desde o início, então tentar o sim me parece totalmente o caminho. E poder comprovar antigas hipóteses ou formular novas e bem distintas.Dar oportunidade para o imprevisível. Mudar o cotidiano, movimentar e ainda assim poder reconhecer e valorizar suas origens, afirmar suas raizes.Conclusão, equilibre pesquisar e buscar, com decisões e escolhas próprias. Escute o que te disserem mas não se deixe sobrecarregado por isso, mas livre para seguir e fazer o seu caminho.Confiança nas suas escolhas. Para ilustrar o post escolho o distrito de Barranco, me parece único, livre, criativo, cheios de luz, praia, arte, vida.

A capital da arte andina

 

O centro do estado Inca, explosão de cores, turistas das mais variadas partes do mundo que se integram no embalo de jovens mochileiros e limeños sofisticados, restaurantes adoráveis, baladas para todos os gostos, hippies e moderninhos, andinos tipicamente vestidos enfeitando as calles-juelas, construções coloniais e igrejas monumentais que se mesclam levemente com a arquitetura inca, parques e praças repletos de pessoas caminhando ao sol... perfeitamente possível se deixar perder pela cidade e encontrar-se em seguida em tiendas cheias de charme cusqueño, artesanias, mercados e feiras de locais. Cusco é pura energia! E que surpresa maravilhosa! Em pleno sábado de Semana Santa, depois de procissão e filas para entrar nas igrejas, praças lotadas de fieis e cidade em pleno movimento de feriado, um festival de danças típicas da região do Vale Sagrado. Que presente! As indumentárias e ritmos envolvem todo e qualquer flaneur que passe pela Plaza de Armas. Final de tarde perfeito para se despedir da acolhedora cidade de Cusco.

domingo, 1 de maio de 2011

Improviso


 
"Se faltar o vento agente inventa", começo o post com a simpática melodia dos Engenheiros, nada como fomentar o ato criativo com a completa ausência de possibilidades e recursos. No momento da carência, da dificuldade, da falta... nossa mente viaja e precisamos encontrar uma solução. Não é de se admirar que grandes civilizações antigas se desenvolveram e atingiram um alto nível de prosperidade em terras muito áridas e quase inóspitas. Em outras palavras, "Quem olha só para fora copia, quem olha para dentro desperta a criação." Quando um está focado nos seus próprios valores, desejos e realidade de vida ao inves de somente investigar sobre a cultura e modos alheios, está livre para formar e criar seus únicos conceitos e meios. Outro que se concentra demais no mundo, e simplesmente deixa de reflexionar sobre si como um mero descuido ou esquecimento,  fica tão cego por aquilo que vê do outro que não se percebe, não se compreende com todo sua própria magnitude, presença, fertilidade e potência. Como é o caso dos Incas, este povo estava tão concentrado nele mesmo, no seu ambiente, cotidiano, nas suas dificuldades, na sua identidade e diferenciação dos demais, que com base nos costumes de antigos grupos que habitavam as terras andinas, construiram sua marca, suas caracteristicas especiais, suas cidades monumentais, suas regras sociais e crenças religiosas, suas tradições familiares, suas cores totalmente originais. Sua tecnologia no culto do ouro, dos texteis e ceramicas. Todo complexidade desta sociedade simplesmente revelada no ato de dedicar se a construção genuina de uma povo que habitava terras frias, montanhosos e indescritivelmente lindas! E se valorizavam por isso, acreditavam em si. Algo que pensamos todo tempo aqui é no fato de valorização da cultura original. Cada nação com sua identidade, e que cada cidadão afirme suas origens, conheça sobre sua história, promova seu país.

Nossa Senhora da Boa Viagem, proteja os exploradores.

 

Espírito de aventura e superação de limites do corpo, estes elementos combinados em 4 dias de trekking por caminhos sinuosos e de chuva, fazem a mente pensar exaustivamente para desevolver valores pessoais de auto compreensão e motivação, curtindo o caminho é claro, conhecendo muitos viajantes queridos e confrontando os desafios da busca, para finalmente ganhar o destino esperado: a majestosa cidade perdida dos Incas. No sentido de uma peregrinação para iluminação, numa odisseia cultural e pessoal, em busca de recompensa espiritual, que transcende as dores e cansaços físicos, para chegar por fim a Machu Picchu! Descobrimento e transfomação, quando agente se entende tão forte e capaz, incalculável medida de aguentar o frio, de querer tanto chegar e ter a doce sensação do encontro surpreendente, da recepção de uma cidade mística, misteriosa, indescritivelmente linda...Que por mais que seja diariamente visitada por milhares de turistas locais e internacionais ainda sim, guarda segredos e enigmas inacessíveis. E a região andina, do Vale Sagrado, que nunca vi verde tão intenso! Chega a ser chocante a beleza do visual daquelas ruinas incas imersas na vegetação quase selvagem. Em outras palavras e para entendimento em espanhol, li este pensamento e me pareceu perfeitamente em sincronia com o momento: " Solo en la medida en que nos exponemos una y otra vez a la aniquilación , podemos encontrar lo indestructible en nosotros. Averíguate como puedas, es simplemente concedernos la libertad de investigar en nuestro interior y separarnos de todo lo prescindible para empezar a descobrirnos fuertes, seguros y capaces". E uma viagem é pura experimentação, aprendizado e auto reconhecimento. Agora é hora de retornar a Lima e colocar as idéias em ordem com calma e clareza, rever e selecionar as fotos tiradas, escrever, recordar, refletir e sobretudo 'estrañar' a viagem-aventura.