domingo, 1 de maio de 2011

Nossa Senhora da Boa Viagem, proteja os exploradores.

 

Espírito de aventura e superação de limites do corpo, estes elementos combinados em 4 dias de trekking por caminhos sinuosos e de chuva, fazem a mente pensar exaustivamente para desevolver valores pessoais de auto compreensão e motivação, curtindo o caminho é claro, conhecendo muitos viajantes queridos e confrontando os desafios da busca, para finalmente ganhar o destino esperado: a majestosa cidade perdida dos Incas. No sentido de uma peregrinação para iluminação, numa odisseia cultural e pessoal, em busca de recompensa espiritual, que transcende as dores e cansaços físicos, para chegar por fim a Machu Picchu! Descobrimento e transfomação, quando agente se entende tão forte e capaz, incalculável medida de aguentar o frio, de querer tanto chegar e ter a doce sensação do encontro surpreendente, da recepção de uma cidade mística, misteriosa, indescritivelmente linda...Que por mais que seja diariamente visitada por milhares de turistas locais e internacionais ainda sim, guarda segredos e enigmas inacessíveis. E a região andina, do Vale Sagrado, que nunca vi verde tão intenso! Chega a ser chocante a beleza do visual daquelas ruinas incas imersas na vegetação quase selvagem. Em outras palavras e para entendimento em espanhol, li este pensamento e me pareceu perfeitamente em sincronia com o momento: " Solo en la medida en que nos exponemos una y otra vez a la aniquilación , podemos encontrar lo indestructible en nosotros. Averíguate como puedas, es simplemente concedernos la libertad de investigar en nuestro interior y separarnos de todo lo prescindible para empezar a descobrirnos fuertes, seguros y capaces". E uma viagem é pura experimentação, aprendizado e auto reconhecimento. Agora é hora de retornar a Lima e colocar as idéias em ordem com calma e clareza, rever e selecionar as fotos tiradas, escrever, recordar, refletir e sobretudo 'estrañar' a viagem-aventura.

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